ALEXANDRE DIONE SIMÃO SOUZA
JHONATA SEREJO AMARAL
LUIZ HENRIQUE RODRIGUES RESENDE
PAULO VITOR COSTA TEIXEIRA
FILOSOFIA: ESCOLAS DA FILOSOFIA MODERNA.
Trabalho de apresentado como requisito avaliativo da disciplina de Filosofia, ministrada pelo Professor Prof. Leonardo Severo da Luz Neto, do 1º período, do Curso de Engenharia Elétrica, da Universidade Federal de Rondônia/ UNIR.
PORTO VELHO/ 2017
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade apresentar e demonstrar alguns pontos sobre a Escola da Filosofia Moderna. Representando os importantes aspectos da época, como: Renascimento, Iluminismo, Método Experimental, Método Científico, Método Cartesiano, Materialismo e Positivismo. Tendo como metodologia, o uso de pesquisas na internet, artigos científicos, livro e outros materiais.
Palavras chaves: Clareza, comprometimento e importância.
SUMÁRIO
Principais filósofos iluministas. 10
O principal objetivo desse trabalho é identificar a importância e a utilização dos conceitos filosóficos definidos em épocas passadas, de modo que todos os indivíduos aprendessem com relação aos conceitos e a vida dos filósofos, desde a sua infância ate ao sucesso, e em consonância com isso, contribuíssem para o sucesso do grupo de maneira vertiginosa. Segundo Jean Paul-Sartre, as atitudes são individuais, mas as consequências são coletivas. Partindo do ponto de vista do filósofo francês, essas atitudes podem ser boas ou ruins, ou seja, pode contribuir de uma maneira inexplicável para um determinado grupo, no entanto, pode ser uma atitude inesperada e se transformar em uma grande “bola de neve” para outros, sendo avassalador às vezes. A grande correlação entre as partes é o fato de que as atitudes tomadas no intuito de ser “preciso”, ou seja, de ser quase perfeito é o que melhora o grupo como um todo, contemplando assim o conceito citado.
Além disso, o grupo tem como propósito conseguir as maiores informações possível para que o trabalho saia mais informativo possível. De acordo com Sigmund Freud, a inteligência é o único meio que possuímos para dominar nossos instintos. Levando tal pensamento em consideração, é possível afirmar que o fator “determinação” do grupo para compor os valores foi fundamental para o sucesso do mesmo, ou seja, foram seguidos os instintos pessoais e profissionais com o intuito de poder proporcionar o melhor de si. Vale também ressaltar a importância do comprometimento estabelecido pelo grupo para contemplar o sucesso do grupo de forma alegórica.
O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações estruturais da sociedade, resultou na reformulação total da vida medieval, dando início à Idade Moderna.
O Renascimento originou-se na Itália, devido ao florescimento de cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma e outras. Elas enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil que, em seu processo de afirmação social, se dedicou às artes, juntamente com alguns príncipes e papas.
A cultura renascentista teve quatro características marcantes, a saber:
O humanismo foi um movimento de glorificação do homem e da natureza humana, que surgiu na Itália em meados do século XIV. O homem, a obra mais perfeita do Criador, era capaz de compreender, modificar e até dominar a natureza. O pensamento humanista provocou uma reforma no ensino das universidades, com a introdução de disciplinas como poesia, história e filosofia. Os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de autores da Antiguidade, como Platão. O estudo dos textos antigos despertou o gosto pela pesquisa histórica e pelo conhecimento das línguas clássicas como o latim e o grego.
A partir do século XIV, ao mesmo tempo em que os renascentistas se dedicavam ao estudo das línguas clássicas, diferentes dialetos davam origem às línguas nacionais. Gestado nessa época, o humanismo se tornou referência.
Para muitos pensadores nos séculos seguintes, inclusive para os filósofos iluministas do século XVIII.
Renascimento Literário
O Renascimento deu origem a grandes gênios da literatura, entre eles:
No século XVI, o principal centro de arte renascentista passou a ser Roma. Os principais artistas plásticos do renascimento foram:
O Renascimento foi marcado por importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, da física, da medicina, da matemática e da geografia.
O polonês Nicolau Copérnico, que negou a teoria geocêntrica defendida pela Igreja, ao afirmar que "a terra não é o centro do universo, mas simplesmente um planeta que gira em torno do Sol".
Galileu Galilei descobriu os anéis de Saturno, as manchas solares, os satélites de Júpiter. Perseguido e ameaçado pela Igreja, Galileu foi obrigado a negar publicamente suas ideias e descobertas.
Na medicina os conhecimentos avançaram com trabalhos e experiências sobre circulação sanguínea, métodos de cauterização e princípios gerais de anatomia.
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
É um movimento filosófico emergente que busca combinar a investigação filosófica tradicional com a investigação empírica sistemática. Usando os métodos da ciência cognitiva, os filósofos experimentais realizam estudos experimentais que visam compreender como as pessoas normalmente pensam sobre algumas das questões fundamentais da filosofia. Os filósofos experimentais têm argumentado que os dados empíricos podem ter um efeito indireto sobre questões filosóficas, permitindo uma melhor compreensão dos processos psicológicos subjacentes que levam às intuições filosóficas.
Esta utilização de dados empíricos é amplamente vista como uma oposição à metodologia filosófica baseada, principalmente, na justificação a priori - às vezes chamada de "filosofia de cadeirão”. Há um desacordo generalizado acerca do que a filosofia experimental pode fazer, e vários filósofos têm produzido críticas. A filosofia experimental começou por se concentrar em questões relacionadas com as diferenças interculturais, o livre-arbítrio e a filosofia da ação. Desde então, a filosofia experimental tem continuado a expandir-se para novas áreas de investigação.
Francis Bacon, também referido como Bacon de Verulâmio, é considerado como o fundador da ciência moderna juntamente com Descartes, por defender o metodo experimetal em oposição ao método clássico e teológico-medieval, ele se opunha a esse metodo classico, pois nao acreditava em uma forma de conhecimento que iniciava uma investigação com um ponto de vista aceito como verdade, deduzindo a partir daí as consequências. Destacou-se tambem pelo seu pensamento critico bem como pela sua concepcao de progresso da ciencia e da tecnica.
A forma de filosofia de Bacon foi caracterizada por uma ruptura nítida com a filosofia tradicional, principalmente com a escolástica aristotélica. A busca fundamental de bacon era a formação de um método que evite o erro e coloque o homem no caminho do conhecimento verdadeiro (o que caracteriza a concepção do pensamento critico) liberando o ser de preconceitos, ilusões e superstições, para que só então alcançasse o conhecimento concreto, o que nos remete a sua teoria dos ídolos, na qual bacon fala que os ídolos são ilusões ou distorções que bloqueiam a mente humana impedindo o verdadeiro conhecimento.
Bacon propôs um novo modelo de ciência, em que nos homens devemos nos despir de preconceitos e tornarmos uma criança diante da natureza só assim alcançaremos o verdadeiro conhecimento, o novo método cientifica é a indução que com base na observação, permite o conhecimento do funcionamento da natureza e, observando a regularidade entre esses fenômenos e estabelecendo relações entre eles, permite formular leis cientificas que são generalizações indutivas. “Saber é poder” diz Bacon, pois, ao conhecer as leis que explicam o funcionamento da natureza, podemos fazer previsões e tentar controlar os fenômenos de modo que nos seja proveitoso.
O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que produzem o conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis baseadas na observação sistemática e controladas, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores, o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. Os métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método dialético, método fenomenológico, etc.
Descrições de métodos são encontradas desde as civilizações antigas, como no Antigo Egito e na Grécia Antiga, mas só foi na sociedade islâmica, há cerca de mil anos que as bases do que seria o método científico atual foram sendo construídas, com o trabalho do cientista Ibn Al- Haytham nos seus estudos sobre ótica, fazendo ele ser considerado por muitos "o primeiro cientista". O método utilizado por ele já contava com similaridades com o método de Descartes e o atual como: a observação e a pesquisa teórica anterior ao fazer do experimento, a separação em categorias e comparar a hipótese de acordo com os resultados.
A metodologia científica se reforça no pensamento de René Descartes, que foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-se os sistemas mais simples, gradualmente se incorporam mais e mais variáveis, em busca da descrição do todo. O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de verificação e o método indutivo.
Karl Popper demonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas serviam ao propósito em questão o de compreender a realidade conforme esta é e não conforme se gostaria que fosse, pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese e testar suas hipóteses procurando não apenas evidências de que ela está certa, mas, sobretudo evidências de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi corroborada.
Popper afirmou também que a ciência é um conhecimento provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria científica. Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método científico, sendo os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas. O método científico é construído de forma que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo.
MÉTODOS CARTESIANOS
O método cartesiano teve inicio com o filósofo René Descartes- nasceu em 31 de março de 1956 e faleceu em 11 de fevereiro de 1650- conhecido como o pai da filosofia moderna e criador da matemática moderna. Durante sua vida, teve várias conquistas e, em 1618, alistou-se no exército de Maurício de Nassau. A escola militar era, para ele, uma complementação da sua educação. Nessa época fez amizade com o duque filósofo, doutor e físico Isaac Beeckman, e a ele dedicou o "Compendium Musicae", um pequeno tratado sobre música. No ano seguinte, saindo da Holanda viajou para a Dinamarca, Polônia e Alemanha. No dia 10 de novembro, teve um sonho de um novo sistema matemático, e a partir daí, em alguns anos seguintes, ficou em Paris e em outras partes da Europa estudando.
Já no ano de 1628, Descartes, incentivado pelo cardeal De Bérulle, escreveu "Regras para a Direção do Espírito". Buscando tranquilidade, partiu para os Países Baixos, onde viveu até 1649. No ano de 1637, quatro anos após a morte de Galileu e a rejeição de publicação do livro “Tradado do mundo” e dois anos após o nascimento de sua filha Francine, publicou anonimamente "Discurso sobre o Método para Bem Conduzir a Razão a Buscar a Verdade Através da Ciência". Os três apêndices desta obra foram "A Dióptrica" (um trabalho sobre ótica), "Os Meteoros" (sobre meteorologia), e "A Geometria" (onde introduz o sistema de coordenadas que ficaria conhecido como "cartesianas", em sua homenagem). Seu nome e suas teorias se tornaram conhecidos nos círculos ilustrados e sua afirmação "Penso, logo existo". Em 1643, a filosofia cartesiana foi condenada pela Universidade de Utrecht (Holanda) e, acusado de ateísmo.
O método cartesiano é distinguido por quatro regras. A primeira consistia em não aceitar nunca como verdadeiro qualquer coisa sem a conhecer evidentemente como tal: isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos de valor nada que se não apresentasse tão clara e distintamente à minha inteligência de modo a excluir toda a possibilidade de dúvida.
A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor o poder resolver.
A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir a pouco e pouco, gradualmente, até aos conhecimentos dos mais compostos; e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não se prendem naturalmente uns com os outros.
Por último, fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que tivessem a certeza de nada ter omitido.
É a isso que se propõe, portanto, o autor. Seguir um passo de cada vez, por menor que seja o passo. Não complicar o problema, ele toma da Geometria a aplicação do método, para, a partir dela, aplicá-lo também às outras ciências, mas sim permanecer fiel ao percurso a ser feito.
Assim, muitas críticas podem ser feitas à obra de Descartes. E muitas são feitas de fato. Entretanto, é inegável sua contribuição e seu papel em seu contexto. Se no nosso tempo as críticas devem ser feitas e os modelos refeitos, nas circunstâncias em que viveu Descartes temos que reconhecer o grande valor que teve sua obra.
Em 1702 houve a criação do materialismo, criado por Gottfried Leibniz, um matemático, cientista, diplomata, médico e filósofo de origem Alemã. Np ano de 1748 um filósofo e médico Francês, reivindicou o termo materialismo, era considerado um pioneiro no conhecimento do mesmo durante o período iluminista. Apesar de tais fatos, no que se refere à concepção primeira da ideia de materialismo, consideram-se os estoicos, Lucrécio, Epicuro, Leucipo e Demócrito como os primeiros filósofos materialistas.
Uma das principais características do materialismo é sua busca pela explicação dos fenômenos da realidade a partir de condições estritamente concretas e materiais, onde se pode compreender de modo racional as fontes que geram as dinâmicas sociais, históricas e psicológicas.
Com efeito, o materialismo está em via oposta ao idealismo, o espiritualismo e a metafísica, posto que afirme a primazia da matéria sobre o espírito. Ademais, até mesmo o pensamento seria uma manifestação interior da matéria, permitindo a existência imaterial da consciência, contudo, correlacionada aos fatos e fenômenos de origem material.
Além disso, vale ressaltar que o materialismo se estende ao modo de vida em que a felicidade das coisas materiais é também uma filosofia de vida, caracterizada pelo grande apego aos bens materiais.
Presentes nas culturas orientais na antiguidade Egípcia, Babilônica, Indiana e Chinesa, o materialismo se tornou comum no pensamento ocidental por volta do século VII a.C. Posteriormente, os pré-socráticos, como Demócrito de Abdera (460-370 a. C.), que promoveu a teoria atomista da estrutura da matéria. Neste caso, as teorias do atomismo tiveram influências diretas em Platão, no que se refere à sua teoria dos elementos; éter, terra, água, ar e fogo, que foram identificados como polígonos regulares em sua forma atômica, respectivamente, dodecaedro, cubo, icosaedro, octaedro, tetraedro. Na leitura do materialismo científico, o pensamento tem relação com fatos puramente materiais.
Segundo as ideias marxistas Desenvolvida em quatro níveis fundamentais, se agrupa nos níveis filosófico, econômico, político e sociológico, segundo a ideia de “transformação permanente”. Sendo assim, mesmo quando buscamos definir o ser humano a partir da linguagem, religião, dentre outros, somente podemos entendê-lo ao compreender as forças que produzem e reproduzem as condições de existência, donde se torna basilar a análise das condições materiais da existência humana em sociedade.
Por outro lado, o marxismo foi gestado a partir de três tradições intelectuais desenvolvidas na Europa do século XIX a saber:
A partir destas concepções, foi possível estudar a humanidade e o que determinou seu materialismo. A história seria um processo de criação, satisfação e recriação contínuas das necessidades humanas. Estas não podem ser compreendidas fora do contexto histórico e seu determinismo material historicamente localizado.
Sobre o “Estado”, Marx percebeu que não seria um ideal de moral ou de razão, mas sim uma força externa da sociedade que se colocaria acima da mesma. Contudo, isso seria, na realidade, uma forma de garantir a dominação da classe dominante, mediante a manutenção da propriedade.
Assim, o Estado teria surgido concomitantemente a propriedade privada, como uma forma de protegê-la, o que torna qualquer Estado, por mais democrático que seja, uma ditadura.
Na concepção marxista, a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. A dialética marxista considera o movimento natural da história, e não admite sua maneira estática e definitiva.
Segundo Engels: “O movimento é o modo de existência da matéria”. Sendo assim, a história quando é analisada como algo em movimento torna-se transitória, que por sua vez, pode ser transformada pelas ações humanas. Nesse caso, a matéria possui uma relação dialética com os âmbitos psicológico e social. E assim, os fenômenos sociais são interpretados através da dialética. Por meio dessa relação dialética entre o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos, os seres humanos, a cultura e a sociedade criam o mundo, ao mesmo tempo em que são modelados por ele.
Vale notar que o materialismo dialético é oposto ao idealismo filosófico que acredita que o mundo material é um reflexo do mundo das ideias. Por outro lado, para o materialismo dialético, o corpo e a mente são indissociáveis e os seres humanos podem modificar o mundo real, e não somente observá-lo.
O materialismo histórico foi criado pelos filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friederich Engels(1820-1895). Com o aumento dos centros urbanos e da industrialização no século XIX nos países europeus, a desigualdade entre as classes sociais se tornou cada vez mais notória. Tudo isso, teve um forte impacto na vida social, política e espiritual desse período.
Assim, o materialismo histórico buscou compreender as relações entre o trabalho e os fatos materiais (econômicos, históricos ou técnicos) adquiridos ao longo da história. Essa concepção materialista da história percebeu que os modos de produção na vida material são determinantes para conectar as pessoas.
Para Marx e Engels as mudanças sociais que ocorrem na sociedade são fruto dessa conquista material, que por sua vez, determina a situação econômica dos indivíduos. Em sua obra “O Capital” Marx analisa a sociedade capitalista e as diversas realidades sociais que nela estão inseridas. Sendo assim, Marx faz uma análise crítica sobre o sistema capitalista e a lura de classes entre a burguesia (dominantes) e o proletariado (dominados). A classe burguesa é formada pelos detentores dos meios de produção. Já a classe proletária, recebe um salário por sua força de trabalho.
Segundo o materialismo histórico, as relações estabelecidas são fundamentais para delinear as relações sociais e a forma de vida de uma sociedade. Estas estão intimamente relacionadas com as forças produtivas (condições materiais)
O positivismo nada mais é do que uma corrente filosófica surgida na França no começo do século XIX. Os pensadores mais influentes do positivismo europeu foram Auguste Comte e John Stuart Mill.
A palavra positivismo é um conceito bastante abrangente em relação ao seu significado que varia de perspectivas filosóficas e científicas.
Desde o inicio com Auguste Comte a palavra ( positivismo) ganhou vários novos conceitos, muitos opostos e contrários entre si, para Comte o positivismo é o resultado de um desenvolvimento sociológico do iluminismo, por meio da crise moral e social que o individuo sofria No fim da idade media. Onde o centro do mundo deixava de ser "deus" e passava a ser o próprio ser humano.
Resumidamente para Comte o positivismo, propõe a existência humana valores voltados para o homem, excluindo de seu pensamento qualquer crendice ou teologia e metafisica.
Na segunda fase da carreira de Comte o positivismo defende que a única verdade que pode ser aceita pelo homem, terá que passar por um processo que comprovara essa ideia através de métodos científicos validos, sendo falsas todas as afirmações ou conhecimentos ligados a crenças e superstições, ou qualquer que não possa ser comprovada cientificamente.
Segundo o positivismo a humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
A ideia chave do positivismo comtiano é a lei dos três estados.
1- Teológico: O ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais ( deuses ) buscando responder questões como, "de onde viemos?" E "para onde vamos?"
2-Metafisica: É uma espécie de meio termo entre a teologia e o positivismo.
É a busca da razão e do destino das coisas.
3-positivismo: Não se busca mais o porque das coisas mas sim, "como" por meio de leis naturais, usando somente o observável e o concreto.
Auguste Comte instituiu também a religião da humanidade, tal religião possui como ser suprema a própria humanidade, tida como deus. Ela significa as varias gerações passadas, presentes e futuras que contribuíram, contribuem e contribuirão para o desenvolvimento humano.
O nome positivismo pode ter influenciado diretamente na proclamação da republica brasileira, proclamada por benjamim Constant, um positivista.
A bandeira do Brasil é um dos reflexos do positivismo, a frese escrita em nossa bandeira "ordem e progresso" surgiu da divisa de Comt, o amor por principio e a ordem por base; progresso por meta.
Por fim, é possível afirmar, que tal objetivo buscado foi totalmente concedido, demonstrando todas as pesquisas e informações necessárias para que os discentes fiquem cientes do conteúdo distribuído pelo professor. Sendo assim, é notório que filosofia moderna e todos os filósofos citados, são de suma importância para a educação brasileira, adquirindo conhecimento necessário para fuga do censo comum, tendo como base importantes filósofos, tanto da antiguidade, como da modernidade. Ademais, são de suma importância a divulgação e a produtividade de trabalhos com o foco de somar conteúdos filosóficos, fortificando conhecimento e dando base a sociedade.